A História da Hidroterapia, através dos Séculos, ajuda a entender suas vantagens.
Por muito tempo ela está presente no hábito das civilizações.
Essa terapia milenar, vem, desde a época dos romanos, entre os períodos de 460 a 375 a. C..
Nessa época, eram utilizados diversos tipos de banhos: frios, chamados de Frigidarium, como forma de recreação; tépido (Tepidarium) em local com ar aquecido; quente (Caldarium) em ambiente fechado, com ar saturado úmido e quente.
Esses banhos tinham relação com os costumes locais, hábitos de vida e tinham alguma relação com o sagrado, mas ainda não havia um propósito claro de atividade física.
Na Europa, durante os séculos XVIII e XIX, os banhos mornos, herdados dos romanos, foram utilizados como uma forma de hidroterapia, mas ainda não possuíam estudos e técnicas que pudessem ser comparados à hidroginástica.
Com o passar dos anos, as várias temperaturas da água começaram a ser utilizadas, á partir de um aprofundamento dos estudos sobre suas propriedades físicas e também as reações e efeitos sobre os tecidos e órgãos do corpo humano.
Na Alemanha, por volta de 1722, os banhos mornos eram utilizados para aliviar espasmos musculares e nos pacientes necessitados de relaxamento.
Já em 1779, em Edimburgo, foi empregado o banho frio para tratar a febre nos pacientes.
Em sequência, em 1830, Vincent Pressnitz iniciou uma combinação diferente: usou a água fria e exercícios vigorosos, pois acreditava que essa atividade traria inúmeros benefícios para o corpo.
Sua tese, a partir de então, foi considerada empírica nos meios clínicos daquela época.
A Hidroginástica vem da evolução da hidroterapia.
O exercício na água tem origem na Europa no século XVIII.
Foi a Alemanha a pioneira da ginástica na água, vindo para o Brasil na década de 1980.
Seus benefícios alcançam pessoas de todas as idades.
Alguns desses benefícios, são:
- - Treinamento global do indivíduo
- - Melhoria cardiorrespiratória e vascular
- - Melhor preparação ao parto para as futuras mães
- - Contribuição para a obtenção adequada da composição corporal (mais massa magra e menos massa gorda)
- - Ganho de flexibilidade e força corporal
- - Melhoria do equilíbrio, coordenação motora, postura e agilidade
- - Ausência da gravidade (impacto), diminui o risco de contusão
- - Interação social entre os praticantes
- - Prazer e qualidade de vida
Depoimento Pessoal:
“Desde pequena a hidroterapia é comentada e respeitada em minha família, pois, meu bisavô alemão), tinha um livro enorme, que foi passado para minha avó paterna e hoje está com meu primo (médico), como relíquia familiar, chamado: Médico do Lar.
Com as orientações desse livro, meu avô tratou de uma filha que teve paralisia infantil, com choques térmicos, alternando alguns minutos na àgua bem qquente e na àgua gelada.
Ela voltou a andar e a única sequela é, que a perna afetada, ficou ligeiramente mais fina do que a outra.
Quando eu tinha apenas seis meses de vida, tive uma convulsão por conta de uma febre muito alta.
Minha mãe seguiu as orientações de meu tio-avô, médico da família: aquecer bem os pés e colocar água fria na cabeça.
A febre cessou, quase imediatamente, segundo minha mãe.
Outras coisas mais simples, como faixas frias na garganta, no estômago e escalda-pés, fazem parte dos tratamentos habituais em nossa... família” – Silvana Guida Rodrigues.
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